Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Stephanya Covas da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-28012022-112417/
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Resumo: |
A hidrocefalia é caracterizada pelo acúmulo de líquor dentro dos ventrículos cerebrais e do espaço subaracnoideo. O volume ventricular pode aumentar progressivamente e gerar graves lesões ao sistema nervoso, tendo a hipóxia/isquemia cerebral como um dos mais importantes fatores envolvidos. A oxigenoterapia hiperbárica (OHB) tem como principal efeito a melhora do aporte de oxigênio aos tecidos, o que pode diminuir a progressão das lesões secundárias ao aumento ventricular. O objetivo deste trabalho foi avaliar se a OHB associada à cirurgia de derivação liquórica promove efeitos neuroprotetores para as estruturas lesadas de forma secundária à hidrocefalia e compreender sua atuação. Foram utilizados ratos machos da linhagem Wistar Hannover com sete dias de vida submetidos à hidrocefalia por injeção intracisternal de caulim 15%. Contendo dez animais em cada, seis grupos foram formados: controle, controle associado à terapia hiperbárica, hidrocefálico sem tratamento, hidrocefálico tratado com oxigenoterapia hiperbárica (3 ATA/2h/dia), hidrocefálico tratado com derivação liquórica e hidrocefálico tratado com oxigenoterapia hiperbárica (3 ATA/2h/dia) associada à derivação liquórica. Para avaliação da resposta ao tratamento foram realizados testes de comportamento (campo aberto, labirinto aquático de Morris modificado e reconhecimento de objetos), avaliação por ultrassonografia transcraniana, estudos histológicos (hematoxilinaeosina e luxol fast blue), imunoistoquímicos (GFAP, Ki-67, Caspase-3, COX-2, NeuN e SOD1) e bioquímicos para quantificação das proteínas GFAP e MBP através do método ELISA. Os resultados mostram que a associação dos tratamentos exerce efeitos neuroprotetores como a melhora neurocomportamental, preservação das estruturas periventriculares e redução de danos decorrentes da isquemia e do processo inflamatório. Concluímos que a oxigenoterapia hiperbárica possui potencial para ser utilizada como tratamento associado à cirurgia de derivação liquórica na hidrocefalia experimental. |