Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Colombari, Gleice Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17150/tde-12012017-145722/
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Resumo: |
As investigações sobre os efeitos da oxigenoterapia hiperbárica (OHB) em lesão por ruído são escassas e apontam para diferentes efeitos em função do momento de intervenção. Dentre os trabalhos já descritos foi observado efeito lesivo da OHB quando aplicada imediatamente ao trauma acústico, contudo, efeito positivo foi observado quando aplicada após 2 e 6 horas. Com relação aos tratamentos usados para trauma acústico, alguns estudos descrevem o uso de corticoides como melhor alternativa, mas recentemente estudos apontam para a sua combinação com OHB como a terapêutica com maior beneficio nas lesões por ruído. O presente estudo teve como objetivos avaliar o momento da intervenção pela OHB após 2, 4 e 6 horas de repouso auditivo após exposição ao ruído e avaliar a associação terapêutica entre a OHB e corticoterapia (CT). Cobaias albinas foram expostas a um ruído branco na faixa de 4 kHz com intensidade igual a 110dB NPS por 72h e divididas em cinco grupos terapêuticos: OHB com início após 2, 4 e 6h de repouso auditivo após exposição ao ruído, CT isolada e OHB após 6 horas de repouso associada a CT. O tratamento durou 5 dias, sendo uma sessão terapêutica por dia. Todos os animais tiveram a função auditiva avaliada pelo Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) e pelas Emissões Otoacústicas Produtos de Distorção (EOAPD) em três momentos: pré-ruído, pós-ruído e pós-tratamento. Após a eutanásia dos animais e preparação dos espécimes cocleares, todas as cócleas foram analisadas através de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Não houve diferença estatística significativa entre os momentos de intervenção pela OHB após 2, 4 e 6 horas, contudo, os dados de MEV demonstraram que uma maior otoproteção ocorreu quando a intervenção foi realizada após um maior repouso auditivo. Apesar da não diferença estatística significativa, os achados anatômicos e funcionais permitiram concluir que a associação terapêutica entre a OHB e a corticoterapia desempenhou um melhor efeito otoprotetor e terapêutico se comparada a essas mesmas terapias isoladas. |