Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Roncolato, Ana Angelica |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-22072011-154721/
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Resumo: |
Essa pesquisa aborda o quadro psiquiátrico mais frequente na infância. O distúrbio de conduta é caracterizado por comportamento antissocial persistente com violação de normas sociais e direitos individuais. Os comportamentos antissociais podem surgir precocemente na infância ou na adolescência, e configuram quadro psiquiátrico de difícil tratamento. Fatores individuais, familiares e sociais influenciam no desenvolvimento e na persistência do comportamento antissocial, interagindo de forma complexa e ainda pouco esclarecida. O presente trabalho tem como objetivo compreender os aspectos emocionais desta população clínica. Foram avaliadas 6 crianças na faixa etária entre seis e doze anos, sendo um grupo de 3 portadores do diagnóstico de Distúrbio de Conduta - segundo os critérios da CID-10, atendidas em um serviço de psiquiatria e tendo o diagnóstico confirmado pela K-SADS. O grupo controle, pareado por sexo, idade e condição sócioeconômica, é composto de 3 crianças provenientes de escolas públicas do município de São Paulo/SP, que não apresentaram diagnóstico psiquiátrico a partir do instrumento K-SADS. Para avaliação psicológica foram aplicados o Teste de Apercepção Infantil com Figuras de Animais - CAT-A - e o Teste das Fábulas de Düss, considerando os seguintes aspectos: atitude básica da criança, relação com as figuras significativas, sentimentos expressos, tendências e desejos, impulsos, ansiedades e mecanismos de defesa. Os resultados encontrados mostraram no grupo clínico presença de conteúdo agressivo, hostil, de impulsividade. A incapacidade de controlar seus impulsos faz com que expressem suas angústias diretamente no ambiente de forma agressiva. Observou-se ainda que essas crianças não contam com figuras significativas capazes de conter suas angústias, não sentem que as figuras parentais são capazes de lhes dar sustentação e contorno, diferentemente das crianças do grupo controle. Evidencia-se a necessidade de medidas preventivas e intervenções em saúde mental no âmbito familiar, na escola, além das intervenções com a criança |