Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Conti, Fábio Donini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-09102014-145607/
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Resumo: |
A presente pesquisa teve o objetivo de atualizar os parâmetros psicométricos do Psicodiagnóstico Miocinético PMK. Foi estudada uma amostra composta por 210 sujeitos adultos, todos destros, divididos em quatro grupos, um com 50 mulheres depressivas, um com 50 pacientes esquizofrênicos (35 homens e 15 mulheres), um com 50 reincidentes do sexo masculino do Sistema Prisional do Estado de São Paulo, que cometeram crimes de furto e/ou roubo e um grupo de controle, com 60 participantes (29 mulheres e 31 homens). Os instrumentos utilizados foram a entrevista clínica estruturada para o DSM-IV-TR, também conhecida como SCID-NP, com a finalidade de observar a presença de morbidades entre os presos e o grupo controle e de comorbidades entre os depressivos e esquizofrênicos, o Teste Palográfico, usado como critério no estudo de validade, e o PMK. A precisão foi obtida por meio do teste-reteste, somente com os protocolos da amostra controle e a validade, pelo método de grupos contrastantes e pelo método de validade simultânea. Para a precisão, foi calculado o coeficiente de correlação de Pearson e também utilizado o teste t para determinar se existiam diferenças entre os resultados das duas aplicações. Para os grupos contrastantes foi utilizada a ANOVA de um fator e o teste Post hoc de Tukey, com a finalidade de observar possíveis diferenças significativas das medidas do PMK entre os grupos. Nesta análise, os resultados foram comparados de acordo com o gênero dos participantes. Para a validade simultânea, os dados do Tônus Vital e da Agressividade do PMK e os da Produtividade, Direção das Linhas e Ganchos do Palográfico foram transformados em nota z e correlacionados por meio do coeficiente de correlação de Pearson, primeiramente com a amostra total e posteriormente com o grupo de depressivas e com o grupo de presos, separadamente. Os resultados do estudo de precisão indicaram que boa parte das medidas e dos traçados do PMK apresentou satisfatória estabilidade temporal, não sendo encontrada nenhuma diferença significativa entre teste e reteste. Ao todo, 64% das correlações foram superiores a 0,60, e as maiores médias das correlações foram para o Tônus Vital, a Agressividade e a Dimensão Tensional. As obtidas para o Predomínio Tensional foram as que apresentaram valores mais baixos, embora as correlações entre as aplicações tenham sido, todas, moderadas. Os resultados da validade entre grupos contrastantes demonstraram que, entre as mulheres, as diferenças significativas ocorreram, principalmente, no Tônus Vital, na Emotividade e na Dimensão Tensional. Entre os homens, na Agressividade, na Emotividade (com e sem sinal no DS) e na Dimensão Tensional. Os resultados da validade simultânea revelaram que as maiores correlações ocorreram entre as medidas da Agressividade do PMK com os Ganchos à direita do Palográfico. As correlações obtidas para o Tônus Vital também foram, na maior parte dos casos, significativas. A partir desses resultados, considerou-se que o PMK possui parâmetros científicos que permitem afirmar que ele é um teste preciso e válido para discriminar quadros clínicos de não clínicos |