Doença de Chagas: uma biografia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Koide, Kelly Ichitani
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-19052017-124719/
Resumo: A presente investigação constitui um estudo de caso sobre a tripanossomíase americana, conhecida como doença de Chagas, em seus aspectos epistemológicos e sociais, articulados através da análise de diferentes valores envolvidos nas pesquisas sobre essa enfermidade. Na elaboração de uma biografia procuramos enfatizar dois aspectos dessa patologia. Por um lado, que a tripanossomíase americana pode ser interpretada como um agente histórico, na medida em que a identidade dessa entidade nosológica não pode ser dissociada de sua caracterização científica e social, tampouco reduzida a apenas uma dessas dimensões. Por outro lado, colocar a doença como protagonista dessa história nos permite evidenciar de que modo o predomínio da narrativa das instituições médicas e científicas legitimou a invisibilização da perspectiva das pessoas afetadas por essa patologia. A primeira parte da tese está centrada sobre a faceta científica e médica da doença, a qual permitiu que a nova patologia humana fosse estabelecida como um fato. Com relação aos aspectos sociais da doença, estes são focalizados na segunda parte da tese, onde examinamos as ideias envolvidas nas representações dos trópicos e das populações rurais como sinônimos de atraso.