Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Venâncio, Kelly Cristina Maxima Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-10052012-124820/
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Resumo: |
Estudo exploratório e descritivo de abordagem quantitativa sobre a magnitude da violência de gênero contra as mulheres. Ancorado na Teoria da Intervenção Práxica de Enfermagem em Saúde Coletiva, usou como categorias de análise gênero e violência de gênero. Objetivou conhecer a magnitude do fenômeno da violência de gênero cometida por parceiros íntimos entre mulheres trabalhadoras de restaurantes universitários, conhecer o perfil de produção e reprodução social dessas mulheres e os potenciais de desgaste e fortalecimento intrínsecos a essas formas de viver e trabalhar, identificar os tipos de violência que essas mulheres vivenciam e seus agressores, bem como as formas de enfrentamento utilizadas por elas frente à violência sofrida e verificar a possível relação entre os problemas de saúde apresentados pelas mulheres e a violência que vivenciam. O cenário foi a Superintendência da Coordenadoria de Assistência Social da Universidade de São Paulo (Coseas), é vinculada à Reitoria da Universidade de São Paulo. Foram entrevistadas, com instrumento semiestruturado, 91 mulheres trabalhadoras dos restaurantes vinculados à Coseas. Os resultados mostraram que os lugares onde vivem apresentam altas taxas de violência em geral e são vulneráveis socialmente. No momento produtivo, verifica-se que o trabalho formal e estável representa um forte potencial de fortalecimento. No entanto, revela-se também como potencial de desgaste, devido ao processo de trabalho espoliador que exige intenso esforço físico, o que resulta em doenças ocupacionais. A maior parte (70%) exerce função de auxiliar de cozinha e cozinheira, e 82,4% disseram ser subalternas. Cerca de 70% relataram ter sofrido violência gênero perpetrada por parceiro íntimo, destas, 66% sofreram violência psicológica, 36,3% violência física e 28,6% sexual. No enfrentamento dessa situação, 65,2% procuraram ajuda. As mais frequentes foram a ajuda familiar (46,5%) e da enfermeira de saúde mental da Coseas (23,3%). Os problemas de saúde decorrentes da violência foram referidos por 59,1%, a maior parte tendo alguma relação com a saúde mental. Os resultados indicam que a situação exige uma intervenção imediata pautada principalmente na instrumentalização dessas mulheres e no apoio do Estado e da Universidade para que se realize o enfrentamento que a realidade exige. |