Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Bailosa, Manuela Nicodemos
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Orientador(a): |
Farias, Marisa de Fátima Lomba de
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Banca de defesa: |
Faisting, André Luiz
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Machado, Eliany Salvatierra
,
Tedeschi, Losandro Antônio
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Sociologia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4516
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Resumo: |
Este estudo incide em analisar as narrativas de um grupo de mulheres do assentamento Santa Mônica, do município de Terenos, no Mato Grosso do Sul, com foco na questão da mulher, gênero, violências, dentre outras categorias apresentadas por elas no decorrer do trabalho. A análise das percepções das mulheres foi amparada pelas epistemologias feministas decoloniais, por se instituir um questionamento à colonialidade dos saberes e dos poderes masculinos para com as mulheres. O filme “Acorda Raimundo, Acorda!”, dirigido por Alfredo Alves, foi o principal recurso metodológico para apresentar os temas e as dinâmicas representadas pelo curta-metragem as quais suscitaram as discussões grupais, quando então, os momentos de interação e as narrativas foram gravadas e filmadas. Sendo assim, a pesquisa foi desenvolvida com aportes metodológicos qualitativos, por meio de rodas de conversa, observação, anotações em caderno de campo, entrevistas, além da exibição do filme como técnica principal. As mulheres trouxeram à tona sentimentos, expressões; sorriram e choraram durante a pesquisa, e ratificaram que as diversas violências ainda pairam sobre seu cotidiano. Os olhares das participantes apresentaram relevantes perspectivas sobre a condição de vida da mulher hoje na sociedade, outras relações foram reproduzidas, no entanto, essas mulheres narraram suas experiências e indicaram que não são totalmente livres das violências, mas já superaram significativamente. Muitas delas gerando capacidades para compreendê-las criticamente e perceber o quanto de resistência existe em seu dia a dia, como recriaram diálogos e aproximações entre mulheres, fazendo desses momentos, palcos dos filmes de suas vidas. |