Redefinindo o progresso: a ascensão política de pesquisas sobre bem-estar subjetivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Freitas, Guilherme Melo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-11062013-122535/
Resumo: Partindo de acontecimentos recentes que evidenciam o aparecimento do tema da felicidade em pronunciamentos governamentais, em eventos de organizações internacionais, na assinatura de declarações, entre outros, esta pesquisa procura rastrear atuações que teriam contribuído para essa ascensão política da temática referida. Realizando uma reconstituição histórica relativa à produção de pesquisas sobre bem-estar subjetivo, constatou-se o papel decisivo exercido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) no sentido de promover maneiras de conceber e mensurar o progresso que vão além da consideração do PIB (Produto Interno Bruto). Examinando os Fóruns Mundiais realizados pela OCDE nos últimos anos, foi possível identificar ocasiões decisivas para de incentivo à utilização de dados de pesquisas sobre bem-estar subjetivo por parte dos governos. A partir da perspectiva oferecida pela literatura sobre comunidades epistêmicas, a presente dissertação traz elementos para a compreensão da valorização do discurso científico no cenário político contemporâneo.