Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Lindenmeyer, Luciane Pereira |
Orientador(a): |
Bueno, Denise |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/240530
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Resumo: |
Os avanços na terapia oncológica trazem à tona questões quanto à utilização de medicamentos, a monitorização das reações adversas e quanto à prevenção de erros de medicação. Diversas estratégias têm sido adotadas para reduzir o risco de erros de medicação como a conciliação medicamentosa. Seus objetivos são evitar ou minimizar erros de transcrição, omissão ou duplicidade terapêutica nos momentos de transição do cuidado. Este estudo transversal tem como objetivo avaliar o perfil de utilização de medicamentos e a prevalência de discrepâncias entre as prescrições domiciliares e hospitalares em pacientes oncohematologicos, internados em uma unidade hospitalar. Para traçar o perfil de utilização de medicamentos foram realizadas 83 entrevistas, identificando uma prevalência de uso de 86,75% (220 medicamentos) e mediana de medicamentos utilizados de dois por entrevista. Para identificar a ocorrência de discrepâncias entre as prescrições domiciliares e hospitalares foram realizadas 192 entrevistas. A média de idade dos participantes foi de 52,4 anos (DP 16,715), sendo que 118 (61,5%) são do gênero masculino. Em aproximadamente 70% das entrevistas (n= 133) foi identificada ao menos uma discrepância, correspondendo a uma mediana de 1 discrepância por paciente. Destas, 85,06% eram discrepâncias intencionais, justificadas pela situação clínica atual e 14,94% não intencionais, caracterizando erros de medicação. Não foi identificada associação significativa entre a presença de discrepâncias e a idade dos pacientes, gênero, motivo da internação e fonte de informação sobre os medicamentos utilizados. A prevalência elevada de consumo de medicamentos pode ser justificada pelo perfil da população estudada e a presença do comorbidades. Os resultados indicam que o processo de conciliação de medicamentos proporciona a identificação e correção de discrepâncias não intencionais, demonstrando a necessidade de uma abordagem sistemática dos pacientes oncológicos e suas particularidades, prevenindo assim erros de medicação que ocorrem na transição do cuidado. |