Mineralogia e gênese dos solos da série “Luiz de Queiroz”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1979
Autor(a) principal: Souza, Juventino Júlio de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20240301-144729/
Resumo: Foram estudados sete perfis de solos situados no município de Piracicaba, Estado de São Paulo, levantados por RANZANI et alii (1966), como serie “Luiz de Queiroz”. O objetivo foi propor a gênese e classificação bem como a uniformidade dos solos, utilizando-se varias técnicas. Para atingir este objetivo procedeu-se ao estudo das descrições morfológicas, analises físicas e químicas, completando com as análises mineralógicas das frações argila e grosseira, utilizando a microscopia polarizante, difração de raios X, microscopia eletrônica e fluorescência de raios X. De acordo com os difratogramas, a caulinita foi o mineral de argila dominante. A gibbsita está presente em pequenas quantidades e outros minerais de camadas 2 : 1 (ilita, vermiculita e montmorilonita) com presença muito reduzida em alguns perfis. As relações propostas para os minerais pesados obtidos no microscópio polarizante, para estudar a uniformidade dos solos, foram confirmadas pelas relações obtidas através dos elementos traços (Zr, Ti), determinados através da fluorescência de raios-X, mostrando que todos os solos da área estudada (7 perfis) foram retrabalhados. A apreciável quantidade de quartzo rolado na fração grosseira dos solos da série “Luiz de Queiroz” tem sua origem provavelmente a partir do arenito Pirambóia. Os elementos pesados (Zr e Ti) determinados na fração silte e nas sub-frações areia fina e muito fina, evidenciaram um aumento desses elementos com a diminuição do tamanho da partícula, sendo mais pronunciado para o caso do Ti. De acordo com a Classificação Americana, E. U. A. (1975), os solos foram classificados como: a) Q - 1 e Q - 2 = Typic Paleudalf, argiloso fino, caulinítico, térmico. b) Q - 3, Q - 5, Q - 6 e Q - 7 = Typic Paleudalf, argiloso, muito fino, caulinítico, térmico. c) Q - 4 = Typic Paleudalf, argila arenosa, caulinítico, térmico. Na Classificação Brasileira (COMISSÃO DE SOLOS, 1960 e DIVISÃO DE PESQUISA PEDOLÓGICA, 1973), como: a) Q - 1 = Terra Roxa Estruturada Eutrófica, textura argilosa relevo ondulado. b) Q-2 e Q-3 = Terra Roxa Estruturada Eutrófica, textura argilosa revelo suave ondulado. c) Q-4 = Podzólico Vermelho Amarelo Distrófico “intergrade” para Terra Roxa Estruturada, textura argilosa relevo suave ondulado. d) Q-5 = Terra Roxa Estruturada Distrófica, textura muito argilosa relevo suave ondulado. e) Q-6 e Q-7 = Terra Roxa Estruturada Eutrófica, textura muito argilosa relevo suave ondulado a ondulado.