Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Schmitt, Catiline |
Orientador(a): |
Inda Junior, Alberto Vasconcellos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/119384
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Resumo: |
A região da Depressão Central do Rio Grande do Sul é composta predominantemente por solos desenvolvidos de rochas sedimentares apresentando grande variabilidade nas características morfológicas químicas e mineralógicas ainda não bem esclarecidas. A heterogeneidade das rochas sedimentares presentes na região e a porção que esses solos ocupam nas paisagens são responsáveis pelas diferenças apresentadas pelos solos. O conhecimento da distribuição desses solos na região pode contribuir para a escolha do manejo e uso com vistas à sustentabilidade dos sistemas agrícolas e ambientais. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar do ponto de vista morfológico, químico, físico e mineralógico sete perfis de solos desenvolvidos em distintas porções da paisagem e originados de rochas sedimentares na região a sudoeste do município de Santa Maria, RS. Os resultados identificaram perfis profundos, diferenciados principalmente em função da cor e estrutura. A presença de horizontes com acúmulo de argila em subsuperfície foi verificada em todos os perfis. A composição química do complexo sortivo mostrou grande diversidade entre os solos avaliados sendo observados solos distróficos, alíticos, alumínicos e eutróficos, geralmente com altos teores de alumínio na forma trocável. As análises elementares, (ataque sulfúrico) e as dissoluções seletivas (DCB e oxalato de amônio) caracterizaram os perfis de solos 12 RS, 16 RS e 17 RS RS como menos intemperizados. Os perfis 12 RS e 16 RS também apresentaram mineralogia 2:1 corroborando com um estágio de intemperismo menos avançado, enquanto os demais apresentaram mineralogia predominantemente caulinítica. A lessivagem não foi confirmada em todos os perfis. Indícios de descontinuidade litológica ao longo do perfil foram observados apenas no perfil 50 RS. É possível que outros processos estejam envolvidos na formação dos gradientes texturais observados. Do ponto de vista morfológico, as características do solo são mais influenciadas pela posição em que o solo se desenvolve na paisagem, enquanto que, do ponto de vista químico as variáveis são melhor correlacionáveis ao material formador de cada solo. |