Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Caroline Bertoncini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-06042018-105757/
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Resumo: |
Introdução: a incidência de obesidade tem crescido em todo o mundo e está subjacente ao desenvolvimento de várias doenças, incluindo as cardiovasculares, diabetes e inflamação. Novas pesquisas têm surgido para investigar formas de retardar o desenvolvimento dessa doença e, recentemente, foi possível observar um maior interesse pelo potencial papel das plantas medicinais. Dentre várias espécies estudadas, tem-se a Cúrcuma Longa L, sobre a qual já foram realizados inúmeros estudos demonstrando suas atividades antioxidantes, anti-inflamatórias e anticancerigenas atribuídas à curcumina, que é o pigmento predominante. Evidências sugerem que a curcumina pode regular o metabolismo lipídico, além de desempenhar um papel importante na obesidade. Objetivo: o objetivo do presente trabalho foi investigar a influência da cúrcuma na adiposidade corporal, no perfil lipídico e glicídico em modelos animais de camundongo C57BL/6 alimentados com dieta hiperlipídica. Metodologia: avaliaram-se 40 camundongos C57BL/6, os quais foram separados em quatro grupos: dieta padrão (DP), dieta padrão com cúrcuma (DPC), dieta hiperlipídica (DH) e dieta hiperlipídica com cúrcuma (DHC). Durante um período de 8 semanas, os grupos DPC e DHC receberam suplementação diária, adicionada à dieta, de cúrcuma na dosagem de 8 mg/animal/dia. Durante o experimento, foi avaliado o peso corporal semanalmente e a ingestão alimentar diariamente. Foi realizado o teste de tolerância à glicose (GTT) com os animais na última semana de experimento, após jejum de 10 horas, e o teste de sensibilidade à insulina (ITT) foi realizado 4 dias antecedentes ao GTT, após jejum de 6 horas. Ao final do estudo, os animais foram sacrificados e foram coletadas amostras sanguíneas para dosagem de glicemia, insulina e lipidograma, além dos tecidos: hepático, adiposo epididimal, marrom, retroperitoneal e pâncreas. Todos os testes de hipóteses desenvolvidos neste trabalho consideraram uma significância de 5%. As análises foram feitas por ANOVA, ANOVA Two Way e Tukey. Resultados: em relação ao ganho de peso, houve diferença estatisticamente significante no grupo DPC (34,6%), quando comparado ao grupo DHC (78,3%). Para a ingestão, o grupo DPC teve maior ingestão desde a primeira semana. Para as variáveis triglicérides, HDL-colesterol, colesterol sérico, glicemia capilar e insulina, não houve diferença. Na dosagem de glicemia sérica, houve diferença estatisticamente dignificante entre os grupos DPC (145,01±14,25) e DHC (227,76±25,4); DH (189,63±24,3) e DHC (227,76±25,4).O peso do tecido adiposo marrom foi estatisticamente significante entre os grupos DP (0,15±0,07) e DPC (0,24±0,06), DP (0,15±0,07) e DH (0,28±0,06). Para o peso do tecido adiposo epididimal, encontraram-se valores significativamente menores no grupo DPC (1,09±0,32), quando comparado ao DHC (4,36±0,84). Para a histologia, foi possível observar que não houve alterações significantes no fígado de nenhum dos grupos, porém, no pâncreas dos animais suplementados, foi possível verificar uma esteatose macro e microgoticular em 60% da amostra. Conclusão: a cúrcuma preveniu o ganho de peso corporal dos animais de dieta padrão suplementada, uma vez que tiveram um consumo alimentar significativamente maior e ganharam menos peso, além de ter aumentado tecido marrom no mesmo grupo. Porém, são necessários novos estudos para confirmar essa possível toxicidade da cúrcuma para o pâncreas. |