Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Benavidez, Martin |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-22062017-145006/
|
Resumo: |
\"Navegar na contracorrente: uma leitura da Metrópole Fluvial\" aborda o imaginário de São Paulo como Metrópole Fluvial, objetivado no trabalho de Alexandre Delijaicov, entendido como um discurso singular no horizonte da urbanística contemporânea.A questão que motiva esta pesquisa é o descompasso existente entre a escala e a complexidade dos problemas inerentes às aglomerações urbanas contemporâneas, e a dimensão epistemológica da urbanística como disciplina que procura enfrentá-los. Um olhar da história recente da urbanística sugere que quanto mais eficientes se tornaram as nossas condições técnicas de atuar no território, mais dificilmente temos nos aproximado da possibilidade de fazer uso delas como ferramenta para fundar ou refundar as nossas cidades com o vigor que a escala dos seus problemas demanda. A difícil arte de construir coletivamente o lugar para a vida neste planeta parece hoje infinitamente menos desenvolvida do que os meios técnicos com que poderíamos encarar essa tarefa. Nesse contexto, a urbanística contemporânea parece ter assumido uma posição de retaguarda no campo do discurso social, pois, preocupada em responder à lógica do presente, ela parece incapaz de questionar a sua natureza.Assumindo que esta problemática se vincula tanto a uma dimensão objetiva do modo de produção do espaço contemporâneo, quanto aos desdobramentos ideológicos no campo das urbanísticas que acompanharam as viragens do capitalismo do último meio século, o trabalho procura problematizar esse ponto de encontro a partir da leitura do imaginário da Metrópole Fluvial entendida não como um receituário de soluções, senão como modo de problematizar a urbanística contemporânea. |