Ícones Urbanos na Metrópole de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Shibaki, Viviane Veiga
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-06072011-085731/
Resumo: Ícones urbanos são elementos que compõem a paisagem de grandes metrópoles globais na forma de atributos que as tornam singulares e especiais no bojo de processos articuladores de fluxos socioeconômicos em que a simbologia se faz relevante na cultura visual. Diante da história de São Paulo, desde a pequena aglomeração, em 1554, até a primeira década do século XXI, em que fases marcadas se sucederam, nossos questionamentos se concentram na perspectiva pela qual os ícones urbanos são representativos para a produção da imagem da metrópole de São Paulo, por quê o uso da memória coletiva se constitui como um instrumento de legitimação e como os agentes hegemônicos de mercado se beneficiam desse processo excludente de elaboração das representações sociais do espaço urbano. A opção abrangente do período histórico analisado se deu em virtude de viabilizar o objetivo geral de analisar os ícones urbanos na história de São Paulo, considerando as representatividades históricas desde sua fundação, em 1554 até a primeira década do século XXI, sob a ótica da exclusão nas representações sociais, sobretudo em relação à memória coletiva, proporcionando a estruturação de uma cronologia em que ícones urbanos surgiram, se fixaram e até deixaram de existir, no movimento de expansão urbana de São Paulo. A pesquisa privilegiou, além das fontes bibliográficas, um rico material iconográfico, em que o cartão-postal foi o elemento principal. Além disso, entrevistas com representantes de órgãos públicos e privados vinculados ao turismo, bem como de projetos de resgate da memória foram realizados para compreender os ícones urbanos na metrópole de São Paulo. No processo em que ícones urbanos podem ser considerados sínteses de espaços urbanos como grandes metrópoles globais, eles são dotados de funções de divulgar uma totalidade que, no caso de São Paulo, oculta outras facetas em que há discrepâncias sociais latentes, privilegiando espaços em que o poder hegemônico de mercado é dominante. Desta forma, o debate acerca dos ícones urbanos na metrópole de São Paulo traz instigantes reflexões sobre a fragmentação das relações sociais no espaço urbano e seus significados.