Aprendizagem social e resolução de conflitos em ambientes democráticos e autocráticos: um estudo com pré-escolares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Sampaio, Patricia da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-20042012-122710/
Resumo: A presente pesquisa dedicou-se ao tema da aprendizagem social por meio de uma abordagem psicológica cultural deste fenômeno, agregando ainda contribuições ao tema advindas da Psicologia Moral. Buscou-se identificar diferenças nas representações de crianças pré-escolares quanto às estratégias que utilizam para resolver conflitos interpessoais, em função das diferentes relações por elas vivenciadas em um ambiente mais democrático e cooperativo e em outro com maior orientação autocrática e coercitiva. Assim, foram entrevistadas 27 crianças, com 4 a 5 anos de idade, provenientes de duas creches públicas que apresentavam as características citadas. As professoras responsáveis pelos grupos de crianças pesquisados também participaram respondendo a um questionário acerca de seus valores, representações e atitudes relacionados a sua mediação em situações de conflitos interpessoais vivenciados por seus alunos. O conjunto de relatos foi analisado de forma fundamentalmente qualitativa, tendo por base a técnica de análise de conteúdo e, no caso das crianças, como categorias, a agressão, a submissão e a assertividade, além de outras categorias ambivalentes. Os resultados obtidos indicaram relação entre o ambiente democrático e habilidades mais sofisticadas e apropriadas socialmente de resolução de conflitos reportadas pelas crianças e, inversamente, uma relação entre o ambiente autocrático e habilidades menos desenvolvidas de resolução de conflitos indicadas pelas crianças