O lugar do sujeito na educação infantil: uma análise na perspectiva da psicologia histórico-cultural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Faria, Ederson de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15961
Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo investigar o lugar que a criança ocupa enquanto sujeito na visão dos agentes de educação infantil em um contexto concreto de atividade de agentes de educação infantil do município de Campinas. São adotados, como aporte teórico e metodológico, os conceitos da Psicologia Histórico-Cultural, sobretudo os de Vigotski e seus leitores. Em decorrência desta opção teórica, o método utilizado e o tratamento das informações assumem a perspectiva dialética. Foram feitas observações das atividades cotidianas de seis agentes de educação infantil em uma escola municipal de educação infantil do município de Campinas. Os dados foram registrados em diário de campo. Também se realizou entrevistas semiestruturadas com três sujeitos, a fim de aprofundar questões observadas. Os resultados revelam que as práticas desenvolvidas pelos agentes de educação infantil têm como central a tentativa de controle das crianças, dando ênfase no cuidar em detrimento do educar. No entanto, contraditoriamente, há muitos momentos em que os agentes atuam visando à autonomia das crianças, ainda que sejam menos frequentes. Constatou-se, também, que os próprios agentes não têm espaço de emergência de suas ideias, pensamentos, não sendo consultados sobre as diretrizes do trabalho e, muitas vezes, se sentem insatisfeitos com a atividade que exercem. Essas constatações põem em relevância o papel que o psicólogo pode exercer nestes contextos, no sentido de promover reflexões sobre as condições em que o trabalho no atendimento de crianças pequenas se desenvolve.