Educação infantil e família: estudo de caso em uma creche conveniada na Baixada Fluminense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Corona, Jefferson Bruno lattes
Orientador(a): Miagusko, Edson lattes
Banca de defesa: Miagusko, Edson, Machado, Carly, Freire, Silene Morais
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11520
Resumo: Estudo de caso em uma creche conveniada no espaço de “terceiro setor” em Queimados - Baixada Fluminense durante os anos de 2015 e 2016. O IENSA oferta educação infantil a 130 crianças de 02 a 05 anos e 11 meses de idade em período integral nas modalidades de creche e pré-escola. Com a análise dos dados de pesquisa foi verificado que a escolha da inserção de um filho em uma creche passa por questões de cunho pessoal e experiências vivenciadas. As entrevistas descreveram a ambiguidade entre a necessidade de trabalhar e a vontade de cuidar de seus filhos. Os relatos também evidenciam o fenômeno cada vez mais crescente de mulheres chefes de família. A questão da falta de vagas traz à tona algumas relações intrínsecas historicamente: a educação infantil como a ausência dos pais, poucos investimentos do Estado neste setor e a desvalorização de profissionais dessa área, que são majoritariamente mulheres. Acerca desse último ponto, não podemos deixar de destacar que esse serviço possui entraves e limites devido à questão de gênero. Depreendeu-se da análise que a confiança entre família e instituição é estabelecida com “o tempo”, no processo de partilhar o cuidado, ajustando expectativas e negociando diferentes concepções, valores e conhecimentos. Como mostraram os elementos da pesquisa, conflitos não explicitados nem conjeturados podem comprometer o cuidado da criança, que vivencia e entende quando as diferenças entre a creche e a família são focos de tensão