A influência do realismo periférico nas relações entre Argentina, Brasil e Chile: da hostilidade a cooperação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Carvalho, Janine Salles de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/84/84131/tde-17122012-124735/
Resumo: O início da década de 1990 marcou um período propício para que os países empreendessem mudanças na agenda de política externa, buscando adaptar-se a um cenário econômico instável e politicamente despolarizado. Tal foi o caso da Argentina. É durante o primeiro período do Governo Menem (1989-1994) que ocorreu uma mudança significativa no modelo de política externa. Este fato representou uma ruptura em direção à tentativa de conquistar credibilidade junto à comunidade econômica internacional e na busca de estabilidade da economia. O objetivo central desta dissertação é analisar a política externa argentina durante a administração do presidente Carlos Menem (1989-1999), especificamente sobre como o alinhamento automático com os Estados Unidos influenciou o relacionamento da Argentina com Chile e Brasil. Após assumir a presidência, Menem estabeleceu duas prioridades quanto à agenda do País para a reinserção argentina no chamado mundo ocidental, listados de forma decrescente: o alinhamento com a política externa dos Estados Unidos e o fortalecimento das relações com os países limítrofes. Trata-se de analisar mais profundamente como os princípios teóricos se aliam às iniciativas no plano conjuntural. A hipótese é que do relacionamento da Argentina com Brasil e Chile foi influenciado pela postura da Argentina frente aos EUA. Tratase de fazer um estudo mais sistemático das iniciativas de cooperação entre Argentina e seus países vizinhos, que tenham sido influenciadas, direta ou indiretamente, pela prioridade dada aos Estados Unidos. A análise destes eventos dá-se a partir dos princípios do realismo periférico.