[pt] A TEORIA DO REALISMO PERIFÉRICO E A POLÍTICA DE ALINHAMENTO DO GOVERNO MENEM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: ANDRE COSTA MISI
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=2641&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=2641&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.2641
Resumo: [pt] A dissertação tem como objetivo analisar a política externa argentina de alinhamento com os EUA nos anos 90. No curso do trabalho, procura-se demonstrar que o programa de inserção internacional do governo Menem, para além de uma instância de apoio do novo modelo econômico ou de um esforço de adaptação às novas circunstâncias externas, apresenta um vínculo muito claro com uma determinada leitura da história diplomática do país em voga nos 80. Tal leitura é baseada na noção de que a incapacidade histórica da Argentina em manter uma boa relação com os EUA tem sido um fator determinante no processo de decadência econômica e institucional do país. Na teoria do realismo periférico, Carlos Escudé parte desta interpretação da história para advogar a construção de uma aliança especial com os EUA, na qual a Argentina deve fazer todas as concessões possíveis aos EUA no plano político-estratégico, restringindo as zonas de atrito às questões econômicas pontuais.