Patagônia em disputa: a formalização da fronteira austral entre o Chile e a Argentina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Baleixo, Helen Karen dos Santos Andrade
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/24995
http://dx.doi.org/10.22409/PPGEST.2021.m.12447869770
Resumo: Análise sobre o uti possidetis juris na disputa territorial pela Patagônia protagonizada pelo Chile e a Argentina no século XIX e a sua influência entre os intelectuais na construção das teses fundacionais e na atuação diplomática. Propõe-se compreender como o resgate ao uti possidetis juris utilizado desde o período colonial implicou na acirrada disputa fronteiriça que se prolongou por mais de meio século, assim como entender como entender por que a via bélica foi evitada por ambas as nações. Verificou-se que tanto o governo do Chile quanto o governo da Argentina acreditavam os ser os legítimos herdeiros da Coroa espanhola no que se refere à Patagônia, em consequência disso, as Cédulas Reais ainda que inconsistentes eram utilizadas como prova inquestionável. A guerra, por sua vez, foi evitada, pois fatores supervenientes como problemas internos, envolvimento em guerras e o equilíbrio de poder no jogo diplomático impediram que houvesse o escalonamento das tensões.