Neoplasias intracranianas em cães: uma abordagem diagnóstica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Diniz, Sylvia de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-18032008-160911/
Resumo: As enfermidades neurológicas, notadamente os tumores intracranianos, têm grande importância dentre os quadros mórbidos que acometem animais da espécie canina, principalmente em cães com mais de 5 anos de idade, com uma idade média de 9 anos. Os objetivos do presente estudo foram: avaliar os casos clínicos com suspeita de neoplasia, compilar os dados clínicos e exames complementares e relacioná-los com os achados anátomo-patológicos. Os tumores foram descritos quanto ao aspecto macro e microscópicos, elaborando-se o diagnóstico do neoplasma. Foram empregadas técnicas de imunoístoquímica para complementação das descrições de tais neoplasmas visando estabelecer comparação entre os aspectos morfológicos encontrados na espécie humana. Utilizou-se 14 cães com diagnósticos de tumores intracranianos, que foram avaliados através do exame físico geral e neurológico associado a exames de imagem (tomografia computadorizada, ressonância magnética, ecoencefalografia) e/ou eletrodiagóstico através de um eletroencéfalografo digital com mapeamento cerebral. A sintomatologia depende da localização do tumor, agressividade tumoral, tipo de formação e severidade da lesão associada. Subdividiram-se os cães em 4 grupos de acordo com a sintomatologia: grupo I (cães com alterações cerebrais); grupo II (cães com alterações cerebelares); grupo III (cães com alterações em tronco encefálico); grupo IV (cães com alteração mista). Os achados mais freqüentes nos animais acometidos foram: convulsões, alteração de comportamento, andar compulsivo, andar em círculos, progressão obstinada, déficits proprioceptivos e/ou motores e déficits vestibulares. A confirmação diagnóstica, caracterização histopatológica e classificação das neoplasias foram realizadas através de biopsia ou necropsia dos animais eutanasiados ou que vieram a óbito espontaneamente.