Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lima, Marjana Reis |
Orientador(a): |
Bianchin, Marino Muxfeldt |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/178986
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Resumo: |
BASE TEÓRICA: o estudo de parede vascular por Ressonância Magnética é uma técnica de imagem em aprimoramento, que tem grande potencial para definir novos critérios de diagnóstico por imagem nas doenças neurovasculares, permitindo uma avaliação específica da parede vascular, que não podia ser realizada anteriormente por métodos mais convencionais de neuroimagem. A capacidade dessa técnica de diferenciar as doenças vasculares e a aplicabilidade clínica e prognóstica das alterações encontradas é ainda um tópico em estudo. OBJETIVO: Avaliar o desempenho, a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácia do estudo de parede vascular por Ressonância Magnética em diferenciar Aterosclerose Intracraniana, Vasculite do Sistema Nervoso Central e Síndrome da Vasoconstrição Cerebral Reversível em pacientes que realizaram o exame por suspeita de vasculopatia intracraniana. MÉTODOS: Estudo transversal através da revisão de estudos de parede vascular por Ressonância Magnética do encéfalo em 29 pacientes com suspeita de vasculopatia intracraniana entre 2015 e 2017 realizados no Hospital Moinhos de Vento. RESULTADOS: nos 29 pacientes foram estudados 58 vasos. 22 vasos foram caracterizados como vasculite do sistema nervoso central, 25 como aterosclerose intracraniana e 11 como síndrome da vasoconstrição cerebral reversível. Foram observadas diferenças significativas entre a ocorrência de realce e espessamento parietal nos casos de vasculite e aterosclerose em comparação com síndrome da vasoconstrição cerebral reversível. Em relação às características de realce, padrão difuso e grau 2 (realce maior que o da 6 haste hipofisária) ocorreram com maior frequência em casos de vasculite; e padrão heterogêneo e grau 1 (igual ou inferior ao da haste hipofisária) com maior frequência em aterosclerose. Foram encontrados altos valores de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácia para estas características em correlação com as doenças, especialmente nos padrões de realce difuso para vasculite (S = 81.8%, E= 92%, VPP = 90%, VPN = 85.2%, área ROC = .869) e heterogêneo para aterosclerose (S = 80%, E = 86.4%, VPP = 87%, VPN = 79.2%, área ROC = .832). CONCLUSÃO: o estudo de parede vascular por Ressonância Magnética demonstrou bons resultados na diferenciação das doenças neurovasculares estudadas, diferenciando as características de realce com alta acurácia, achados em linha com os atuais estudos publicados na literatura médica sobre esse tema. |