Mortalidade infantil tardia na região da Capela do Socorro, São Paulo, 2007 a 2009

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Rodrigues, Cíntia Leci
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-14122010-163938/
Resumo: Introdução: Um dos índices mais utilizados como indicador das condições de saúde de uma determinada área é o Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI). A mortalidade é condicionada por diversos fatores, como, os fatores biológicos, políticos e sociais, bem como por comportamentos culturalmente definidos e atitudes que historicamente caracterizam o estágio de desenvolvimento de um país ou de uma região. Objetivo: Analisar as causas de mortalidade infantil tardia, com ênfase nas causas básica de óbito e fatores a ela relacionados na Subprefeitura da Capela do Socorro, região sul do município de São Paulo, Brasil nos anos de 2007, 2008 e 2009. Métodos: Estudo observacional, descritivo do universo de óbitos de crianças com idade de 28 dias a 364 dias, ocorridos de janeiro a outubro dos anos de 2007, 2008 e 2009, na Subprefeitura da Capela do Socorro, do Município de São Paulo. Os óbitos ocorridos na região nos períodos de estudo escolhidos foram identificados a partir do SIM, Foram analisados 113 óbitos. As variáveis das características de pré-natal, parto, nascimento, maternas e de assistência foram levantadas a partir do SINASC e da Declaração de Óbito. Resultados: O CMI na Subprefeitura da Capela do Socorro no ano de 2007 foi 17,1 por cento, tendo uma diminuição do CMI para os anos de 2008 e 2009, ficando em torno de 12 por cento. O coeficiente de mortalidade pós-neonatal no mesmo período, nos anos de 2007, 2008 e 2009 foi respectivamente de 4,9 por cento, 4,0 por cento e 4,6 por cento. As causas de óbitos pós-neonatais mais freqüentes foram: as Malformações Congênitas, as Afecções do Período Perinatal e as Doenças do Aparelho respiratório. Conclusão: Apesar do Coeficiente de mortalidade infantil e seus componentes (neonatal e pós-neonatal) evidenciarem uma tendência de redução durante os períodos analisados, a região apresenta sempre coeficientes mais elevados do que os do Município de São Paulo.