Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Soeiro, Everton |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6131/tde-02032020-153212/
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Resumo: |
Este é um estudo a respeito da verificação da ocorrência de mudanças na assistência médico-hospitalar no Brasil nos últimos anos, buscando caracterizar um movimento de redução no número de hospitalizações (também chamado \"desospitalização\") e uma ampliação no número de pacientes externos nos hospitais (\"ambulatorização\"). Seu objetivo principal foi verificar a ocorrência dessas transformações no padrão de hospitalização em hospitais gerais de Campinas. Estes hospitais foram estudados por meio de observação, da realização de visitas e de entrevistas semi-estruturadas com seus dirigentes. Apesar de a literatura internacional e o panorama nacional apontarem para uma redução no número das hospitalizações, nos hospitais analisados não foram verificados indicativos dessa tendência. Verificou-se a presença de tecnologias capazes de reduzir o número de internações e o tempo de permanência dos pacientes nos hospitais, além da preocupação de alguns dirigentes com esta problemática sem que, contudo, tivesse sido possível observar redução significativa no número de hospitalizações e na média de permanência. Também não foi evidenciada a introdução efetiva de modalidades assistenciais substitutivas às internações. De modo geral, encontrou-se: manutenção do volume de internações e do tempo médio de permanência das hospitalizações no período analisado, algumas iniciativas pontuais de introdução de modalidades assistenciais alternativas à internação, aumento proporcional das hospitalizações em regime de cuidados intensivos e nas situações de urgência/emergência e grande contingente de pacientes externos nos hospitais, em especial, nos hospitais públicos analisados. |