Teatro e engajamento político: a dramaturgia de Paulo Pontes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Mariano, Maira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-15122015-132619/
Resumo: O objetivo dessa tese é estudar a produção teatral de Paulo Pontes, dramaturgo que atuou na cena teatral brasileira entre as décadas de 1960 e 1970. Assim sendo, serão analisados os seguintes textos teatrais: Opinião (embora escrito em parceria com Oduvaldo Vianna Filho e Armando Costa), Paraí-bê-a-bá, Brasileiro, profissão esperança, Um Edifício chamado 200; Check-up; Dr. Fausto da Silva, Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; Madalena Berro Solto e Gota dágua. Paulo Pontes inscreve-se na história do teatro brasileiro em um período politicamente tenso e de luta: em plena ditadura militar. Portanto, fez-se necessário recuperar, além desse contexto histórico, a formação do artista e do homem político, a fim de compreender a interlocução de sua obra com a época. Pretende-se defender a ideia de que a práxis teatral de Paulo Pontes estava intimamente relacionada ao contexto sócio-político brasileiro, assim como às suas convicções políticas. O dramaturgo foi além de seu campo de atuação, assumiu também o papel de intelectual de esquerda, engajado em um projeto nacional-popular de cultura. O teatro, em sua concepção, necessitava adotar a perspectiva popular para compreender a complexidade da realidade nacional. Assim, busca-se contribuir para o reposicionamento deste dramaturgo na história do teatro brasileiro.