Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Silva, Lidia Lima da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-07122012-111004/
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Resumo: |
O estudo de diferentes línguas tem permitido observar a existência de pronomes indefinidos e de determinantes indefinidos que podem ser associados ao estado de conhecimento ou desconhecimento do falante, ou de outro agente saliente (como o sujeito da sentença), em relação ao referente do sintagma determinante (constituído pelo pronome ou pelo determinante e um nome). Muitos estudiosos (cf. ABUSCH; ROOTH, 1997; ALONI, 2007; ALONI; VAN ROOIJ, 2007; ALONSO-OVALLE; MENÉNDEZ-BENITO, 2010; BECKER, 1999; CHIERCHIA, 2006; CONDORAVDI, 2008; EBERT; EBERT; HINTERWIMMER, no prelo; FARKAS, 2006; HINTERWIMMER; UMBACH, no prelo; HASPELMATH, 1997; IONIN, 2008; JAYEZ; TOVENA, 2006; KRATZER; SHIMOYAMA, 2002; ZAMPARELLI, 2007; entre outros) têm se dedicado à descrição e à análise desses indefinidos. O objetivo deste trabalho é descrever e explicar, a partir do aparato teórico da Semântica Formal, as contribuições semânticas e pragmáticas que algum e (um) certo e trazem para o significado das sentenças em que aparecem. Defende-se que, no que diz respeito à marcação da identificabilidade do referente, esses indefinidos estão em posições opostas, pois, enquanto algum combinado com nomes contáveis e massivos marca que o falante (ou outro agente saliente) não está em condições de identificar o referente do DP, (um) certo, por sua vez, marca que o falante deve identificar o referente. No entanto, quando combinados com nomes como charme, ambos marcam imprecisão em relação a uma escala grau presente no nome. Este trabalho pretende ser uma contribuição para o entendimento da semântica de determinantes indefinidos no português brasileiro. Ao descrever e analisar o comportamento semântico e pragmático de algum e (um) certo, este texto contribui, de maneira mais abrangente, para o estudo que tem se desenvolvido em várias línguas com o objetivo de construir uma tipologia para os indefinidos associados ao estado epistêmico do falante. |