Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Alves Filho, Wellington |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5132/tde-04102021-143140/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Nos pacientes com doenças crônicas como a doença renal, nos quais nem sempre é possível a cura, o bem-estar mental e funcional deve sempre figurar entre os principais objetivos no seu tratamento. Entretanto, poucos estudos se dispõem a avaliar o bem-estar de indivíduos submetidos a paratireoidectomia por hiperparatireoidismo secundário, complicação comum da doença renal crônica. O presente estudo tem como objetivo determinar se existe melhora da qualidade de vida nos pacientes submetidos a paratireoidectomia subtotal ou a paratireoidectomia total com autoenxerto imediato, se essa melhora é duradoura e se o tipo de operação influi no padrão de melhora. MÉTODOS: Foram aplicados o questionário SF-36 e a escala numérica da dor em 64 pacientes randomizados submetidos a paratireoidectomia por técnicas diferentes (paratireoidectomia subtotal, paratireoidectomia total com autoenxerto de 45 fragmentos e paratireoidectomia total com autoenxerto de 90 fragmentos) em 3 períodos distintos, a saber: (1) pré-operatório, (2) seis meses e (3) 12 meses após a cirurgia. RESULTADOS: Analisando os períodos pré-operatório e seis e 12 meses da operação, houve melhora na qualidade de vida tanto no componente físico do SF-36 (32,6 no período 1 para 51,8 e 54,4, nos períodos 2 e 3 , respectivamente, p<0,0001) quanto no mental (45,8 para 53,6 e 55,4, p=0,0003). Entre os períodos pósoperatórios não houve diferença significativa. Na avaliação da dor houve melhora significativa quando analisados os períodos antes e após a cirurgia (p<0,0001), não havendo mudança do padrão da melhora nas avaliações de 6 e 12 meses (p=0,71). Não houve diferença entre os tipos de operação em nenhum dos componentes do SF-36 estudados, nem no padrão da dor nos diferentes períodos pré e pós-operatório. CONCLUSÃO: Após a paratireoidectomia em doentes renais crônicos em diálise com hiperparatireoidismo secundário avançado há significativa e duradoura melhora da qualidade de vida, independente da técnica cirúrgica empregada, seja a paratireoidectomia subtotal ou total com autoenxerto imediato |