Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Paschoal, Sergio Marcio Pacheco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-16052005-112538/
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Resumo: |
Medir qualidade de vida na velhice é um processo difícil, não só por causa da complexidade e subjetividade do constructo Qualidade de Vida, mas, também, por causa da heterogeneidade da Velhice. Além disso, a dificuldade é ainda maior, pois há paucidade de instrumentos construídos especificamente para essa faixa etária, nenhum deles adaptado ao nosso contexto sócio-cultural. A construção de um instrumento é complexa e demorada. São inúmeras etapas a vencer. Previamente a esse trabalho, partindo do constructo que desejava medir, Qualidade de Vida na Velhice, o pesquisador optou por conhecer o quanto os idosos realizam do que consideram importante para suas vidas e se isso corresponde ao grau de satisfação/insatisfação com suas vidas. O valor do constructo é a diferença entre a importância atribuída a cada item e o quanto vivencia daquele item. Optou, a seguir, pela metodologia clinimétrica de construção de instrumentos, escolhendo o Método do Impacto Clínico. Depois, através de entrevistas com idosos de um programa de promoção de saúde, levantou a multidimensionalidade do constructo, os determinantes de boa e má qualidade de vida na velhice, medos e desejos, selecionando 139 itens, todos relevantes para a Qualidade de Vida na Velhice. No presente trabalho, o objetivo principal foi construir um instrumento de avaliação da qualidade de vida do idoso, com base em informações fornecidas pelos próprios idosos, utilizando o método do impacto clínico" e os objetivos específicos foram conhecer a percepção de idosos em relação à valorização de temas relevantes de suas vidas e de seu processo de envelhecimento, identificar os itens mais relevantes para a Qualidade de Vida na Velhice e definir a composição multidimensional do constructo", executando, então, a redução dos itens e sua distribuição em dimensões. Realizou 193 entrevistas (71 homens e 122 mulheres), divididas em quatro cotas: idosos doentes de um ambulatório de Geriatria, idosos doentes com dificuldade de sair de casa, idosos saudáveis de grupos de terceira idade e idosos saudáveis de programa de atividade física regular. Os entrevistados avaliaram cada item em relação à importância para a qualidade de vida na velhice, numa escala de Likert de cinco pontos. Para cada item, o produto da proporção de idosos que apontaram aquele item como relevante para a qualidade de vida na velhice (freqüência) pela importância média dada àquele item (importância) resultou no impacto daquele item para a qualidade de vida do idoso. De acordo com seu escore de impacto, em ordem decrescente, elaborou-se uma lista de impacto. Para reduzir o número de itens, a fim de compor o instrumento final, foram selecionados os primeiros 46 itens, de escore mais alto. Três especialistas, ou em envelhecimento, ou em qualidade de vida, distribuíram esses itens em dimensões. Colocados os itens e as dimensões na estrutura previamente elaborada, após eliminar os itens redundantes, o resultado final compôs uma nova escala de avaliação de qualidade de vida de idosos, construída em nosso meio, segundo a opinião dos próprios idosos e que precisará, num momento posterior, ter a sua acurácia avaliada. |