Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Seabra, Jessica |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102132/tde-26072018-161735/
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Resumo: |
A presente dissertação tem como foco a análise, através de um viés crítico, da proposta curatorial da 27ª Bienal de Arte de São Paulo, intitulada Como viver junto. Esta bienal é tomada como estudo de caso dentro do amplo contexto de bienais por ser considerada precursora, estabelecendo e institucionalizando algumas mudanças curatoriais, como o fim das representações nacionais. A 27ª Bienal de Arte de São Paulo liga-se a referências teóricas que se relacionam àquilo que Bruce Ferguson denomina de \"bienais discursivas\", termo que se refere ao fato de que conferências, eventos interdisciplinares, workshops, atividades educacionais e discussões públicas tem se tornado elementos cada vez mais importantes nesses projetos. Dentro do contexto desta discursividade expandida, a participação, a crítica institucional e um viés educacional têm sido estratégias recorrentes nas curadorias das bienais. Estes três elementos já estavam presentes em abordagens artísticas no mundo da arte e compõem juntos um campo discursivo composto de práticas dialógicas e relacionais que se replicam, ainda que com formatos variados, em bienais ao redor do mundo. A proposta curatorial da mostra foi estudada de forma a compreender os discursos envolvidos a partir do pensamento dos curadores e submetidos a um dado momento histórico, o que os condicionou a revelar uma conjuntura cultural. |