Intervenções do Estado sobre o mercado bancário e os trade-offs entre eficiência, resiliência financeira e estabilidade macroeconômica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Costa, Sílvio Michael de Azevedo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-17062011-170952/
Resumo: A tese tem como propósito conectar os objetivos de eficiência da indústria bancária, resiliência financeira e estabilidade macroeconômica em um arcabouço integrado e multidimensional, para entender como as fricções financeiras geram trade-offs e como políticas de intervenção do Estado, baseadas em cada uma das dimensões, interagem com os demais conceitos. É desenvolvido um modelo DSGE de escala média que descreve explicitamente o setor bancário e inclui fricções no escopo da firma e da indústria bancária em adição às rigidezes tradicionais dessa classe de modelos. Os objetivos são interpretados a partir de relações endógenas do modelo. Exercícios de comparação de estado estacionário e simulação dinâmica estocástica de ajustamento a choque contracionista de política monetária são utilizados para entender a interação conceitual. Os resultados mostram que as fricções financeiras implicam pass-through imperfeito da política monetária porque o ajustamento dentro da estrutura do passivo bancário é diferente, implicando novas condições de resiliência financeira e induzindo ganhos de eficiência tecnológica. As intervenções do Estado analisadas são as barreiras à entrada, os recolhimentos compulsórios de reservas e os requerimentos de capital. Cada política baseada em um conceito específico de intervenção modifica de maneira particular o comportamento ótimo dos bancos, com efeitos sobre os conceitos adjacentes. As consequências da pesquisa estão relacionadas à formatação de políticas coordenadas e eficazes de intervenção e indicam uma nova fronteira de estudo de políticas ótimas no escopo da Economia Bancária.