Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Marques, Fernando Luiz Brandão |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/101/101131/tde-21032017-131859/
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Resumo: |
O objetivo do trabalho será avaliar se os efeitos da crise financeira de 2008 relativizaram as características da autonomia dos bancos centrais, que são conceitualmente vinculadas à manutenção da estabilidade de preços como objetivo singular da política monetária. Devido a seu perfil institucional e seu contexto de atuação, as decisões do Banco de México (Banxico) servirão como estudo de caso. A análise busca demonstrar que, diante da severidade dos efeitos da crise, o Banxico optou por aplicar uma política monetária eclética no período, já que abandonou ocasionalmente seu mandato constitucional orientado para a estabilidade de preços, mesmo que sem prejuízos ao cumprimento das metas de inflação. Por um lado, o banco seguiu conservador na utilização da taxa de juros como principal instrumento monetário, sem recorrer à compra direta de ativos e outros mecanismos não convencionais aplicados nos países industrializados. Por outro, demonstrou sensibilidade à degradação do cenário internacional e à atividade doméstica, tanto ao manter os juros inalterados durante um longo período, como ao reduzi-los sucessivamente diante do desempenho fraco da produção entre 2013 e 2014. Assim, ao menos durante a crise, o comportamento do Banxico se afastou das definições convencionais sobre a autonomia do banco central, o que reforçou a natureza política da organização. |