Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Paulino, Janayna Terlera |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5174/tde-14052024-145656/
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Resumo: |
Introdução: Úlceras de pé diabéticos (UPD) são lesões crônicas, que podem evoluir com infecção, deiscência, amputação e necrose. Vários autores analisaram diferentes curativos para o tratamento da UPD, porém não há um tratamento padrão. Atualmente, preconiza-se a utilização do xenoenxerto como uma estratégia de tratamento. O objetivo desse estudo é analisar o efeito da pele de rã sobre UPD. Métodos: Foram analisados 20 ratos Wistar machos, com peso variando de 200 a 300g. Todos os animais receberam Estreptozotocina (55 mg/kg) para a indução de diabete. Ao longo de dois meses esses animais receberam subdoses de insulina de ação prolongada duas vezes por semana para mimetizar quadro de diabete crônico moderado. Ao final desse período os animais foram submetidos a cirurgia para a criação de UPD no dorso das patas (1×1 cm). Esses animais foram divididos em dois grupos: grupo controle-curativo com gaze e soro fisiológico 0,9% (n=10), grupo pele de rã (n=10). Cada grupo foi subdividido em dois subgrupos para análise da cicatrização ao sétimo (n=5) e ao 14º(n=5) dia pós-operatório. Foram analisados área de contração da UPD, análise histológica (densidade vascular, apêndices dérmicos), análise de expressão gênica (IL-10, TNF, CD68, MMP3, MMP9). Resultados: Nos grupos tratados com pele de rã (14dias) houve redução de 50% da área da de contração da UPD em relação ao grupo controle. A análise histológica demonstrou aumento de 30% de neoangiogênese, 50% menos inflamação do grupo pele de rã (14 dias) em relação ao grupo controle. Quanto a expressão gênica houve diminuição de 60% IL-10 e 20% de MMP-9 ao se comparar o grupo pele de rã 14 dias em relação ao grupo controle (7dias) gênica de IL10. Conclusão: Este estudo sugere que a utilização de pele de rã diminui processo inflamatório as custas de IL-10 e diminuição a contração da área de contração UPD. Mais estudos são necessários para comprovar essa hipótese |