Avaliação da remodelação óssea marginal peri-implantar e correlação com a espessura gengival mensurada por tomografia computadorizada em implantes submetidos a carga imediata

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Alves, Patrick Henry Machado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-05102021-143942/
Resumo: O objetivo deste estudo clínico foi avaliar a remodelação óssea peri-implantar em implantes com conexão cônica interna submetidos a carga imediata com coroas em contato oclusal em máxima intercuspidação em região posterior e unitários e a correlação desta remodelação com a espessura dos tecidos gengivais. Vinte e nove pacientes com perdas dentárias unitárias posteriores foram selecionados para receber implantes de conexão cônica interna com carga imediata e contados oclusais em máxima intercuspidação e coroas finais. Todos os pacientes tiveram a espessura gengival medida durante o planejamento através de uma tomografia computadorizada de feixe cônico com afastamento dos lábios e bochechas. Os pacientes foram divididos em dois grupos, e o Grupo 1 recebeu coroas metalocerâmicas e o Grupo 2 recebeu coroas de uma cerâmica híbrida. Todos os implantes tiveram um torque de instalação mínimo de 32N/cm durante a cirurgia e receberam as coroas finais 4 dias após o procedimento cirúrgico. Foi avaliada a remodelação óssea peri-implantar em 9 dias (T1), 6 meses (T2) e 1 ano (T3) através de radiografias periapicais padronizadas. A média da espessura gengival e da remodelação óssea marginal peri-implantar para o Grupo 1 foi de 1,74 mm e 1,31 mm respectivamente enquanto para o Grupo 2 as médias foram de 2,23 mm e 0,68mm. O coeficiente de correlação de Pearson mostrou uma correlação moderada entre a remodelação óssea peri-implantar e a espessura gengival para o Grupo 1 (r = - 495) e uma correlação forte para o Grupo 2 (r = - 681). Dentro das limitações do estudo os resultados sugerem que a utilização de carga imediata e implantes de conexão cônica interna não foram capazes de evitar a remodelação óssea marginal peri-implantar e a espessura gengival parece ser um importante fator neste processo.