Distâncias biológicas: influência da distância do ponto de contato interproximal até a crista óssea e da distância das faces interproximais de dentes adjacentes sobre a presença ou ausência da papila gengival interproximal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Perez, Fabiano [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97325
Resumo: O objetivo deste trabalho foi o de observar a previsibilidade da presença ou ausência da papila gengival interproximal, em relação à distância do ponto de contato interproximal dentário até a crista óssea, e da distância das faces interproximais de dentes adjacentes. Para isso, foram selecionados pacientes divididos em 3 grupos com faixas etárias distintas, sendo que o grupo 1 ia dos 20 aos 30 anos, o grupo 2 ia dos 31 aos 40 anos, e o grupo 3 ia dos 41 aos 50 anos. Os pacientes eram, então, submetidos a um exame clínico que tinha por objetivo a constatação da presença ou ausência da papila gengival nas áreas examinadas. Essas áreas situavam-se entre os incisivos centrais superiores, e entre o canino e o primeiro pré-molar superior. Assim, ambas as regiões, anterior e superior, foram estudadas. Para ser considerada presente, a papila gengival deveria ocupar todo o espaço interproximal, não deixando nenhum espaço visível da área interproximal. Depois do exame clínico, os pacientes eram submetidos a tomadas radiográficas das regiões anterior e posterior, sendo que uma tela milimetrada (grid) com fios de bário era adaptada junto ao filme para que a imagem radiográfica obtida pudesse ser mensurada mais satisfatoriamente. Depois de obtidas as radiografias, as medidas eram realizadas e relacionadas com a presença ou ausência da papila gengival. Com a análise dos dados obtidos, permitiu-se concluir que a região anterior apresenta uma tendência maior à ausência da papila gengival interproximal. Além disso, verificou-se que a idade dos pacientes não interferiu na presença ou ausência da papila gengival. Por fim, observou-se que a distância das raízes adjacentes não interferiu nos resultados obtidos, o que não aconteceu com a distância do ponto de contato interproximal até a crista óssea, já que esse fator teve grande influência sobre a presença ou ausência da papila gengival interproximal.