Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Bozeda, Mariana Giannattasio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-27082019-153207/
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Resumo: |
Introdução: Durante a infância, os relacionamentos que as crianças estabelecem entre si são fundamentais para o desenvolvimento de autorregulação, para a construção de interações saudáveis com os outros e para a promoção de aprendizagens diversas. A literatura tem apontado preocupação com as consequências das dificuldades duradouras e crescentes nas relações entre crianças. O presente estudo que se apresenta como uma avalição das necessidades no ciclo de pesquisa em prevenção teve como objetivo geral realizar uma avaliação funcional sobre os comportamentos de pré-escolares expressos nas interações com seus pares e seus professores. Método: Estudo avaliativo misto. Setenta e sete crianças com idades entre quatro e cinco anos de idade participaram da pesquisa, sendo correspondente a quatro turmas de uma escola municipal de educação infantil, localizada no sudeste do estado de São Paulo. Para verificar o status social dos participantes, foi realizada a entrevista sociométrica por nomeação, individualmente, na qual foi solicitada a indicação de três colegas de turma que a criança entrevistada escolheria para brincar (nomeações positivas) e outras três que não escolheria para brincar (nomeações negativas). Para cada nomeação, foram solicitados os motivos para tal escolha. As crianças com maiores pontuações padronizadas em cada categoria foram selecionadas para observação; os comportamentos declarados como motivos para as nomeações positivas e negativas sendo observados. Resultados: A maioria dos participantes do estudo foi classificada como mediana (43%), seguida por rejeitada (15%) e popular (14%), sendo que controversa teve o menor índice (5%). A categoria negligenciada foi nula e 21% das crianças não foi categorizada. A justificativa mais citada para as nomeações positivas foi a parceria, já para as nomeações negativas foi a agressão. As hipóteses funcionais levantadas para os comportamentos positivos, de maneira geral, é que esses eram reforçados positivamente a partir da aproximação e da interação com os pares, além da atenção (em forma de elogios) obtida pela professora. Em relação aos comportamentos negativos, de maneira geral, é que esses eram reforçados positivamente pela atenção obtida pela professora e/ou pares e reforçados negativamente com a retirada e/ou diminuição da situação aversiva (por exemplo: bronca da professora). Conclusão: As avaliações funcionais dos comportamentos entre pré-escolares podem contribuir no delineamento de futuras intervenções promotoras de relacionamentos interpessoais positivos na educação infantil |