Tintas da terra tintas do reino: arquitetura e arte nas Missões Jesuíticas do Grão-Pará (1653-1759)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Martins, Renata Maria de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-28042010-115311/
Resumo: A presente tese estuda a produção arquitetônica e artística nas Missões Jesuíticas situadas no território do antigo Estado do Maranhão e Grão-Pará (criado em 1621), com particular destaque à região da Capitania do Grão-Pará. O arco temporal compreende os anos de 1653 (estabelecimento da Companhia de Jesus em Belém) a 1759 (expulsão dos jesuítas das colônias portuguesas). A tese enfoca, em particular, o trabalho artístico de jesuítas e índios nas oficinas que funcionaram no Colégio Jesuítico de Santo Alexandre em Belém a partir do século XVIII; procurando identificar a irradiação de modelos criados nas mesmas em direção às igrejas e capelas implantadas pelos jesuítas ao longo do Rio Amazonas e seus afluentes; sobretudo, àquelas que estavam localizadas em vilas, aldeias ou fazendas jesuíticas mais próximas a Belém (Vila de Nossa Senhora de Nazaré da Vigia, Vila Souza do Caeté, Mortigura, Gibirié, Mamaiacú, Jaguarari, entre outras). É colocada a hipótese de que Belém, como um pólo criador de modelos (também pólo econômico e comercial), alimentou toda a produção artística dos jesuítas no Grão-Pará, ao difundir seus métodos de trabalho e suas experiências técnicas. O título Tintas da Terra, Tintas do Reino sintetiza a idéia central da tese, de que o legado dos jesuítas na arquitetura e na arte nas missões do Grão-Pará é resultado do trabalho de europeus e de índios, e do emprego de suas tradições culturais.