Diretrizes de design de luminárias com tecnologia LED com ênfase na interação com o usuário em ambientes hospitalares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Argoud, Daniel Mattoso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102131/tde-23012017-111609/
Resumo: O setor de iluminação artificial passa por uma mudança de padrão tecnológico com a implantação da tecnologia LED, que permite novas abordagens quanto a interatividade e qualidade da luz nos ambientes internos. Em ambientes hospitalares, o conforto visual está intimamente ligado a recuperação do paciente e bem-estar dos demais usuários, visto que a qualidade da luz pode interferir de forma direta em reações fisiológicas ligadas ao ciclo circadiano. O presente trabalho apresenta diretrizes de design de luminárias, com ênfase na interação e necessidades dos pacientes. Para tanto, considerou as possibilidades inovadoras e interativas da tecnologia LED e sua relação com o ciclo-circadiano, especificamente na unidade de internação. Para gerar as diretrizes de design foi utilizado uma variação do método Desdobramento da Função Qualidade (QFD), que tem como premissa o atendimento às necessidades dos usuários. As diretrizes geradas pela matriz QFD foram aplicadas em um modelo virtual, utilizando o processo de modelagem da informação da construção conhecido como BIM (Building Information Modeling), com a finalidade de avaliar os resultados obtidos. A utilização do método QFD em conjunto com a tecnologia BIM se mostraram eficientes para a criação de projetos de iluminação, pois apresentou como resultado final um conjunto de imagens qualitativas e informações quantitativas, permitindo desenvolver diretrizes que podem ser manipuladas, de acordo com as necessidades observadas pelo designer responsável pelo projeto de iluminação. Os principais resultados obtidos estabelecem que na unidade de internação hospitalar a iluminação artificial deve contemplar as seguintes características: permitir fácil interatividade, oferecer localização temporal (ciclo circadiano), permitir direcionamento da luz, reduzir a monotonia do ambiente e transmitir sensação de segurança.