Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Mier, Rita |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-16022017-122841/
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Resumo: |
Esta dissertação propõe uma leitura sobre o tema da iluminação artificial, destacando o seu papel em espaços museográficos, por estes elevarem a um expoente máximo, as potencialidades e exigências do desenho da luz. No final do século XVIII, quando os museus começaram a surgir como veículos de divulgação cultural, o seu funcionamento dependia das condições da luz natural. Na transição para o século XX, uma das grandes transformações nesses espaços resultou da introdução da iluminação elétrica, cujo desempenho, desde então, não cessou de melhorar. Hoje, a tecnologia LED surpreende-nos com resultados quantitativos e qualitativos inéditos. Em pleno século XXI, com a atual evolução das sociedades, das tecnologias e das condições ambientais mundiais, enfrentamos um novo momento de viragem. Neste sentido, a pesquisa elegeu cinco tópicos gerais de análise cuja reflexão, em nossa opinião, revela-se determinante para o resultado do projeto de iluminação de um museu contemporâneo. Começa-se pelas Pessoas, porque a luz é, antes de tudo, um elemento essencial à condição humana e, a sua vertente artificial, resulta da invenção do homem. Explora-se o tema da Arquitetura, cujas formas apenas são perceptíveis sob o efeito da luz, originando esta relação indissociável. Avalia-se o Contexto, uma vez que as condicionantes locais influenciam qualquer projeto, mesmo o de iluminação. Prossegue-se com a Tecnologia, indispensável para o desenvolvimento de uma intervenção contemporânea. Enfim, examina-se a Obra de arte, o foco derradeiro de uma exposição museográfica, por excelência. Por último, alguns exemplos contemporâneos procuram ilustrar os temas explorados. E é das iniciais desses cinco temas que surge a palavra-síntese deste trabalho: PACTO. Com efeito, acreditamos que o triunfo do projeto de iluminação museográfico dependerá do pacto, por outras palavras, do acordo e da sintonia entre os elementos cruciais envolvidos no processo: as Pessoas, a Arquitetura, o Contexto, a Tecnologia e a Obra de arte. Através de uma metodologia apoiada na permanente atualização teórica com bibliografia específica, mas acima de tudo, numa participação ativa em conferências e workshops internacionais especializados sobre o tema, procuramos absorver e aqui relatar as mais recentes descobertas e aplicações práticas de um elemento tão dinâmico e interdisciplinar como é a luz artificial. Num museu do século XXI, além da inevitabilidade do pensamento sustentável e eficiente, junta-se ao processo o desafio de adequadamente valorizar a arquitetura, enaltecer as obras de arte com máxima preservação e, com toda a sensibilidade possível, tornar a experiência do visitante funcional e, principalmente, inesquecível. |