Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santana, Ádilla Latielle Abelha de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5166/tde-31072023-144211/
|
Resumo: |
Hipopituitarismo congênito é definido como a deficiência de um ou mais hormônios da hipófise e pode ocorrer devido a mutações em fatores de transcrição envolvidos na embriogênese hipofisária. Em humanos, as variantes alélicas patogênicas no PROP1 são a causa mais comum de hipopituitarismo congênito que se manifesta com déficit de GH (hormônio de crescimento), TSH (hormônio tireoestimulante), PRL (prolactina), gonadotrofinas (FSH e LH), e déficit variável e progressivo de ACTH. O gene PROP1 é responsável pelo deslocamento de células tronco/progenitoras da zona marginal para dentro do lobo anterior da hipófise onde elas irão se diferenciar. Esse gene é altamente conservado entre as espécies e é responsável direta ou indiretamente pela produção e secreção de hormônios hipofisários. A dissertação de mestrado da aluna de Mestrado Caroline Caetano Silva defendida na disciplina de endocrinologia do HCFMUSP teve como objetivo gerar um modelo animal zebrafish com variante alélica patogênica no gene prop1, e a iniciação científica da Aluna Débora Bissegatto teve o objetivo de fazer a caracterização auxológica e molecular do modelo com nocaute no período larval. Nessa fase observvou-se uma redução do tamanho do peixe com variante deletéria quando comparado com o selvagem com 13 dias após fertilização, sendo restaurado o crescimento em 20dpf. A expressão gênica evidenciou uma diminuição do fator de transcrição hipofisário pit1 e do transcrito do hormônio hipofisário gh1 durante o desenvolvimento larval. O presente estudo se propõe a fazer caracterização fenotípica, no seu aspecto de fertilidade e crescimento, do modelo animal portador de variante alélica no gene prop1 na vida adulta. Foram avaliados os transcritos dos hormônios hipofisários gh1, lh, fsh e tsh e também foi feita a comparação da quantidade de ovos postos, além da medição do tamanho dos animais adultos. Não houve diferença significativa entre os grupos, mostrando que o animal gerado tem o fenótipo restaurado de forma espontânea |