Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1973 |
Autor(a) principal: |
Manica, Ivo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20240301-144112/
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Resumo: |
O presente trabalho, realizado em areado setor de Horticultura do. Departamento de Agricultura e Horticultura da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, São Paulo, estuda a influência da irrigação sobre o crescimento e produção da· planta matriz de bananeira (Musa cavendishii Lambert) cv. Nanicão A cultura foi instalada no dia 25 de julho de 1972, em solo pertencente ao grande grupo Latossol, série Luiz de Queiroz. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro tratamentos e cinco repetições, cada parcela com um total de 24 plantas, sendo consideradas plantas úteis seis plantas internas. Os tratamentos foram os seguintes: 1. Tratamento 75:a água era fornecida às parcelas quando o solo apresentava 75% de água disponível, isto e, quando 25% da água disponível tinha sido consumida. 2. Tratamento 50: a água era fornecida às parcelas quando o solo apresentava 50% de água disponível. 3. Tratamento 25: a água era fornecida às parcelas quando o solo apresentava 25% de água disponível. 4. Tratamento 0: sem fornecimento de água as parcelas. O plantio das mudas foi realizado no dia 26 de julho de 1972, iniciando-se as irrigações, de acordo com os tratamentos previstos, em 10 de setembro de 1972 e terminando no dia 30 de outubro de 1973, quando a planta matriz completou o seu ciclo. Foram obtidos e analisados estatisticamente, dados da planta matriz referentes a número de folhas e diâmetro do pseudo-caule no florescimento e colheita do cacho; número de dias do plantio ao florescimento, do plantio à colheita do cacho e do florescimento à colheita, do cacho; peso do cacho, número de pencas e frutos por cacho e toneladas de frutos por hectare. O número de dias do plantio ao florescimento, do plantio à colheita, do florescimento à colheita do cacho, bem como diâmetro do, pseudo-caule na época do florescimento e colheita do cacho, aumentaram linearmente, com o aumento da água disponível no solo. O número de folhas na época do florescimento, peso do cacho, número de pencas e frutos por cacho e produção de frutos por hectare, também aumentaram linearmente, com o aumento da água disponível no solo. O número de dias do plantio ao florescimento foi menor nos tratamentos 75 e 50. O diâmetro do pseudo-caule na época do florescimento, foi maior nos tratamentos 75 e 50, em relação aos tratamentos 25 e 0, e maior no tratamento 25 do que no 0. O número de folhas na :poca do florescimento e o diâmetro do pseudo-caule na época da colheita do cacho, aumentaram à medida que aumentava o nível de água disponível no solo. O número de dias do plantio à colheita do cacho, foi menor no tratamento 75 do que nos demais, e no tratamento 50 do que nos tratamentos 25 e 0. O número de dias do florescimento à colheita do cacho, foi menor no tratamento 75, em relação aos tratamentos 25 e O, e menor no tratamento 50, em relação ao tratamento 0. O número de folhas e frutos na colheita do cacho, foi maior nos tratamentos 75 e 50, em relação ao tratamento 0. Peso do cacho, número de pencas e produção de frutos por hectare, foram maiores no tratamento 75. A evapotranspiração real diária, para os tratamentos 0, 25, 50 e 75, respectivamente, foi de: - 3,51., 3,57 3,88 e 4,44 mm, no período de 10 de setembro a 7 de dezembro de 1972; - 3,91; 5,09; 5,13 e 5,27 mm, no período de 8 de dezembro a 15 de março de 1973; - 2,53; 2,73; 3,09 e 3,60 mm, no período de 16 de março a 30 de setembro de 1973. Dos tratamentos observados, e nas condições em que o presente trabalho foi realizado, o tratamento 75 apresenta os melhores resultados em relação a peso do cacho, número de pencas e de frutos por cacho, e produção por hectare. Apesar disso, tendo em vista que os tratamentos 75 e 50 utilizaram quantidades semelhantes de água, recebendo o tratamento 50 aproximadamente a metade do número de irrigações feitas no tratamento 50 e não sendo encontrada, de maneira geral, diferença significativa entre seus resultados, só uma análise econômica poderá , demonstrar qual desses dois tratamentos e, em termos de viabilidade econômica, o mais recomendável. |