Microplásticos no ambiente marinho: mapeamento de fontes e identificação de mecanismos de gestão para minimização da perda de pellets plásticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pereira, Flávia Cabral
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21134/tde-30032015-150240/
Resumo: Atualmente, a poluição marinha por microplásticos é uma grande preocupação ambiental, considerando principalmente a capacidade de dispersão e resistência à degradação que estes materiais possuem. A matéria prima plástica é normalmente comercializada na forma de \"pellets\", grânulos com cerca de 5 mm de diâmetro, que são encontrados em ambientes marinhos e costeiros de todo mundo, inclusive do Brasil. Estes podem ser perdidos nas etapas pré-consumo da cadeia produtiva dos plásticos e chegar direta ou indiretamente ao mar. Embora possam causar impactos ambientais e, eventualmente à saúde humana, há poucos registros formais sobre suas fontes. Assim, o presente projeto configura-se como um estudo para o entendimento da origem e de possíveis soluções para esta questão, a medida em que objetiva mapear e entender os diferentes processos de perda destes microplásticos para o meio ambiente, visando o desenvolvimento de orientações capazes de levar à redução desta perda. As conclusões apontam que as soluções para o problema passam por uma articulação multissetorial e definição de diretrizes para reduzir a perda adequadas à realidade brasileira. Estas diretrizes devem ser implementadas por meio de políticas públicas e instrumentos de comando e controle, que preferencialmente devem estar associados a mecanismos de regulação de mercado. Para efetivação destas políticas torna-se necessário ainda um enquadramento dos pellets como poluentes.