Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Beatriz Guimarães |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/24746
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Resumo: |
Nós últimos anos, um crescente número de estudos aponta a poluição dos oceanos por detritos antropogênicos como uma das maiores ameaças ao ambiente marinho e à sua biodiversidade. As tartarugas marinhas vem sofrendo ameaças ao longo de sua vida, com a captura incidental na pesca, o desenvolvimento costeiro, com consequentemente perda de habitat, e impacto por poluição química e resíduos sólidos nos oceanos e áreas costeiras, sendo o lixo marinho uma das ameaças para a conservação desses animais atualmente. Este trabalho tem como objetivo avaliar o impacto da ingestão de resíduos sólidos por tartarugas marinhas, para isso, 66 tartarugas-verdes encontradas encalhadas ao longo do litoral centro-sul do Rio de Janeiro pelo Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos, tiveram o conteúdo gastrointestinal analisados. Em 69, 7% dos indivíduos analisados foi detectada a presença de resíduos sólidos, com maior concentração no intestino grosso. Foi encontrado um total de 1.683 itens ingeridos, sendo 1 e 373, o mínimo e máximo, respectivamente, de itens encontrados no trato gastrointestinal de um só indivíduo. O resíduo do tipo plástico flexível (50,5%; 850 itens), da cor âmbar/marrom (36,5%; 614 itens) e de tamanho entre 0,5 mm e 2,5 cm (41,2%; 693 itens) foram os mais frequentemente encontrados. Não foi encontrada diferença significativa entre tartarugas coletadas dentro e fora de baías. Nossos resultados mostram os principais tipos, tamanhos e cores de resíduos que são ingeridos por esses animais na região costeira, a fim de identificar a gravidade do impacto pela ingestão de resíduos sólidos em tartarugas marinhas. Também fornecem informações para o desenvolvimento de planos de gestão que visem a redução ou modificação do consumo de plástico e para identificar o grau de ameaças que esse tipo de impacto causa em tartarugas marinhas. |