Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Anan, Sylvia Tamie |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-02012023-133234/
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Resumo: |
Em 1955, a pedido do diretor do TBC, Zbigniew Ziembinski, Manuel Bandeira traduz o drama histórico Maria Stuart (1801), de Friedrich Schiller. O poeta pernambucano, que já traduzira poemas de Goethe, Heine, Hölderlin e Rilke, enfrenta então sua primeira tradução de longo fôlego da língua alemã, e sua primeira tradução para o teatro. Partindo das formulações do pensamento alemão dos séculos XVIII e XIX, além do ensaio \"A tarefa do tradutor\", de Walter Benjamin, a respeito da tradução como forma, do tradutor como autor e da tradução como exercício integrante do processo de formação do poeta, a análise busca os traços ínsitos da poética e da versificação bandeirianas que se caracterizam como marcas d\'água com que o tradutor registra sua presença no texto schilleriano. Recursos recorrentes na poesia de Bandeira, bem como questões levantadas em seus trabalhos críticos, presentes em conferências, crônicas e antologias, são mobilizados de modo a tornar o texto traduzido como indissociável da obra de seu tradutor. Desse modo, a tradução de Maria Stuart pode ser vista como uma obra a quatro mãos, em que Bandeira, a cada escolha feita, manifesta seu próprio entendimento da peça e estabelece um diálogo com o poeta de Marbach. |