Perfil cognitivo de pessoas portadoras da síndrome de Noonan com mutação do gene PTPN11

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Padovani, Carolina Rabello
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-21052012-161923/
Resumo: A síndrome de Noonan é uma doença autossômica dominante geneticamente heterogênea. Apesar de relativa alta prevalência, possui poucas informações referentes ao perfil cognitivo de seus portadores. Em literatura atual seus portadores são descritos com moderado prejuízo na cognição social em termos de reconhecimento das emoções e expressão do afeto, além de variável nível de inteligência. Em virtude da raridade de pesquisas na área psicológica acerca desta síndrome e, tomando por base recentes estudos, o presente estudo buscou esclarecer o perfil cognitivo de portadores da síndrome de Noonan decorrente de mutação do gene PTPN11, visando a contribuir para o estabelecimento de seu fenótipo comportamental. Foram estudadas 19 pessoas com a síndrome, de ambos os sexos, diagnosticadas clínica e laboratorialmente. A avaliação psicológica foi realizada por meio das escalas Wechsler de inteligência, pelo teste Figuras Complexas de Rey e pelo Teste Wisconsin de Classificação de Cartas. Os resultados obtidos indicaram uma variação entre inteligência normal a retardo mental leve, além de inflexibilidade mental e resposta não adaptada ao feedback ambiental. A avaliação aferiu presença de prejuízos em categorização e, ainda, falha no planejamento do ato motor (praxia) como responsável pelos escores rebaixados em memória episódica visuo-construtiva gráfica. Estes resultados sugerem a necessidade de ampliação de estudos que correlacionem aspectos cognitivos nas mais variadas patologias genéticas