Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Caromano, Caroline Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-02052018-114455/
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Resumo: |
Evidências do uso do fogo são quase onipresentes em sítios arqueológicos. Embora ele seja um elemento tão comum, são raros os casos em que o fogo é o objeto de estudo principal das pesquisas. Tendo em vista essa contradição, esta tese apresenta o resultado de uma arqueologia do fogo realizada entre os Asurini do Xingu, grupo indígena amazônico que habita a Terra Indígena Koatinemo, localizada na região do médio curso do Rio Xingu, estado do Pará, Brasil. O objetivo da pesquisa de campo foi documentar aspectos técnicos e simbólicos do uso do fogo no cotidiano dos Asurini, identificando e classificando os tipos de estruturas de combustão e de emprego do fogo em diferentes áreas de atividade, das fogueiras e fornos às roças. As informações coletadas em campo foram analisadas com base na literatura sobre os Asurini e complementadas com análises de laboratório, comparando-se os dados de temperatura obtidos com termômetro infravermelho com análises de espectroscopia FTIR realizadas nos sedimentos de fogueiras e fornos. Além da observação e documentação de práticas de queima, foram também realizadas entrevistas com os Asurini sobre questões relativas ao uso do fogo, buscando entender seus papéis funcionais, sociais e simbólicos para este grupo. Por fim, a pesquisa teve a intenção de demonstrar como o entendimento do fogo como cultura material pode ampliar as possibilidades de sua investigação no presente, servindo também como uma fonte interpretativa do fogo no registro arqueológico. |