Remoção de tocos de eucalipto com sistema de serra tubular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Casselli, Vinicius
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-21012013-092719/
Resumo: Os tocos, remanescentes da colheita florestal, causam um impedimento físico às operações com máquinas para o preparo do solo para um próximo plantio, ou mesmo quando a área onde estava sendo cultivado o eucalipto vai ser usada para o plantio de uma nova cultura ou estabelecer pastagem para pecuária. O objetivo deste trabalho foi estudar e avaliar o desempenho de uma serra tubular para a extração de tocos de eucalipto remanescentes da colheita. Este implemento, montado em uma grua hidráulica acoplada a um trator agrícola, é constituído de um tubo metálico com borda serrilhada, com diâmetro de 65 cm e altura interna de 70 cm, realizando o corte do sistema radicular e a extração apenas do toco e raízes próximas. O processo de extração com serra tubular foi comparado à extração de tocos com uma escavadora hidráulica equipada com destocador. Para a comparação entre o desempenho da serra tubular com a escavadora, foram realizadas extrações em quatro parcelas, com 108 tocos cada, sendo duas parcelas para cada sistema. Foram mensurados o tempo de extração para cada toco e o tempo de deslocamento das máquinas em cada parcela. O processo de extração pela serra tubular causou menos alterações na estrutura do solo, nas linhas e nas entrelinhas de plantio, se comparado ao uso da escavadora, porém o tempo de extração da serra foi superior em mais de 8 vezes ao tempo da escavadora. Foram realizadas extrações de tocos com DAB (diâmetros a altura da base) variando entre 12 e 31 cm, sendo que o tempo de extração não apresentou diferenças significativas entre os diferentes diâmetros para ambos os tratamentos. A serra tubular apresentou pouca mobilidade e pouca área de atuação em cada parada, contrariando as expectativas do projeto inicial. As análises econômicas mostraram custo operacional superior para a escavadora hidráulica, porém com maior produtividade comparado à serra tubular, resultando em menor custo de extração por unidade de toco.