Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Felippim, Elisa da Cruz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60137/tde-27102021-115314/
|
Resumo: |
O desenvolvimento de fotoprotetores visa a proteção contra os danos na pele decorrentes da radiação solar, comprovado que é um dos fatores que contribui para o desequilíbrio da homeostasia celular, principalmente relacionados a alterações pigmentares, queimaduras solares e ao dano oxidativo responsáveis pelo fotoenvelhecimento, estudos recentes comprovam os benefícios do uso de matérias-primas de origem vegetal para proteção contra os danos da radiação ultravioleta (UV). Neste contexto, o desenvolvimento de formulações multifuncionais como os fotoprotetores acrescidos de antioxidantes, podem ampliar o espectro de proteção da radiação solar, incluindo não só a proteção UV mas também do visível (VIS) e infravermelho (IV), prevenindo alterações provenientes do estresse oxidativo. Dentre os antioxidantes, a quercetina se destaca por ser um flavonoide que apresenta propriedades antiinflamatória e pode proteger contra os danos induzidos pela radiação UV. No entanto, a adição de antioxidantes em formulações de uso tópico ainda é um desafio, devido à instabilidade e solubilidade nas formulações. Dessa forma, o encapsulamento da quercetina em nanopartículas é uma alternativa inovadora que tem sido utilizada para superar os desafios da administração tópica de antioxidantes, pode favorecer aspectos relacionados à estabilidade física, química e propriedades sensoriais. Assim, o objetivo do presente estudo foi desenvolver e avaliar a eficácia clínica de formulações fotoprotetoras contendo o antioxidante quercetina nanoencapsulado no aumento da proteção solar. Para tal, foram desenvolvidas formulações fotoprotetoras contendo ou não quercetina nanoencapsulandos; as quais foram avaliadas em relação as propriedades físico-mecânicas, sensoriais e fator de proteção solar (FPS) in vivo. Além disso, foi realizado um estudo de eficácia clínica com as formulações estáveis contendo ou não CLNs com antioxidantes. O estudo clínico foi realizado em participantes do sexo feminino, 20-35 anos, fototipos II e III, com hábitos de fotoproteção e após 60 dias de aplicação. Foram feitas medidas do conteúdo aquoso do estrato córneo, perda de água transepidérmica, ecogenicidade, microrrelevo, viscoelasticidade e eritema da pele. Os resultados obtidos mostraram que a formulação desenvolvida foi estável e apresentou um comportamento reológico pseudoplástico. Além disso, a correlação do comportamento reológico, perfil de textura e propriedades sensoriais possibilitou a escolha correta das matérias-primas e, consequentemente, melhora do FPS sem aumentar a quantidade de filtros UV. Os resultados obtidos no estudo clínico mostraram que a presença de CLNs contendo ou não quercetina aumenta a eficácia da mesma. Por fim, o uso de CLNs para administração de quercetina na pele auxiliou no aumento do FPS quando adicionadas a uma formulação fotoprotetora convencional, além de atuar no aumento da hidratação e proteção da barreira cutânea. |