Avaliação da ação quimiopreventiva de formulação nanoestruturada contendo quercetina contra efeitos genotóxicos e mutagênicos
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
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Departamento: |
Faculdade de Farmácia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00132 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14135 |
Resumo: | O mecanismo de defesa antioxidante da pele conta a radiação UV não é suficiente para eliminação dos radicais livres produzidos. Assim, é inquestionável a importância do uso de substâncias antioxidantes. Dentre os agentes quimiopreventivos, é possível destacar substâncias naturais, como a quercetina. No entanto, a baixa solubilidade em água, meia vida reduzida, instabilidade química e baixa permeabilidade através da pele dificulta sua aplicação tópica. Assim, a nanoencapsulação desse ativo é uma alternativa promissora. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo desenvolver carreadores lipídicos nanoestruturados visando a encapsulação de quercetina (CLN-QCT) com intuito de quimioprevenção contra os efeitos danosos da radiação UVA. Os CLN foram desenvolvidos por irradiação ultrassônica utilizando-se uma mistura de lipídeos de origem vegetal e copolímeros em bloco. Os CLN apresentaram características físico químicas semelhantes às descritas na literatura, com DHm de 230,7 nm ± 30,6, PZ de - 36,5 ± 2,1 mV, IP de 0,247 ± 0,07 e EE de 91,29 ± 2,09%. Durante três meses, a formulação apresentou estabilidade preliminar satisfatória em todas as condições de armazenamento. No ensaio com a linhagem de fibroblastos, foi observado que a nanoestruturação pode contribuir para uma maior tolerabilidade das células em relação a QCT livre. Por outro lado, para os queratinócitos, não houve diferença significativa entre os valores de viabilidade celular para a QCT e os CLN-QCT. Ademais, para ambas linhagens celulares, a formulação contendo 50 µg/mL de QCT não apresentou diferença significativa na viabilidade das células quando em comparação ao controle negativo. No ensaio cometa, foi possível observar que os CLN contendo QCT (50 µg/mL) foram eficazes em impedir danos ao DNA das células de fibroblastos, os quais foram ocasionados pela radiação UVA. Esse efeito foi mais pronunciado quando em comparação à QCT livre e aos grupos controle. Diante disso, é possível sugerir que o nanocarreador desenvolvido possa ser promissor para a prevenção de efeitos danosos ao DNA decorrentes da radiação UVA |