Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Petenusci, Marcela Cury |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-04052015-155552/
|
Resumo: |
As discussões referentes às problemáticas ambientais derivadas de ações humanas são cada vez mais cotidianas, sendo que a gestão de recursos naturais torna-se cada vez mais complexa devido às interações entre os fatores ecológico, político, socioeconômico, demográfico e cultural. Uma das principais preocupações do planejamento urbano atual é a melhor integração dos diversos tipos de espaços urbanos, sendo que, dentre estes espaços, as áreas verdes urbanas apresentam papel fundamental na integração do diversos sistemas urbanos. No entanto, a grande maioria dos instrumentos utilizados pelos Órgãos Públicos Municipais para definição destas áreas verdes não promovem à integração dos fatores ecológicos e antrópicos. Como resposta a esta realidade apresentada, recentemente a ecologia da paisagem vem sendo aplicada ao planejamento urbano de cunho ambiental. Tendo-se como hipótese que a utilização de visão integrada para a definição de áreas verdes em zonas urbanas e periurbanas favorece tanto a conservação integrada dos recursos naturais, como também o atendimento às necessidades das comunidades humanas, o presente trabalho propõe a utilização de princípios de ecologia da paisagem para a definição de diretrizes para a seleção de áreas verdes em zonas urbanas e periurbanas. Estes princípios são aplicados num caso de estudo: a zona leste do município de Ribeirão Preto/SP, que se encontra sob forte pressão de urbanização. Partindo-se dos princípios da ecologia da paisagem, foram estabelecidos padrões espaciais que, sobrepostos entre si resultaram num cenário possível de diretrizes para definição de áreas verdes. Tais padrões contemplam tanto dados associados a valores ecológicos como antrópicos. O cenário possível de diretrizes para definição de áreas verdes, em relação ao cenário legal, apresentou maior possibilidade de conexão nos sistemas natural e antrópico e de transição gradativa entre sistemas conflitantes (remanescentes de vegetação nativa e entorno urbano; ferrovias e rodovias e entorno urbano residencial). Partindo-se da análise destes cenários conclui-se que várias questões conflitantes associadas à definição de áreas verdes urbanas resultam da segmentação que existe no processo de planejamento dos espaços urbano e não urbano, apontando claramente a necessidade de repensar-se todo processo de planejamento físico/adminstrativo/legal, partindo-se de um enfoque integrado. Neste contexto, os princípios da ecologia da paisagem apresentam-se como possibilidade de referência para estruturação de novos processos de planejamento integrados. |