Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Thaís Thomé Seni da Silva e |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-15022007-161102/
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Resumo: |
A família além de vivida cotidianamente, é pensada, refletida e pesquisada com diferentes enfoques e objetivos, por diferentes perspectivas teóricas, práticas e metodológicas. Para se estudar a família é preciso antes de tudo desnaturalizá-la e recuperar sua própria história, pois os modelos que hoje temos são resultados de processos de transformação da forma de se ver e educar a criança, como também do contexto social, histórico e cultural em que vivemos. Isso inclui o fenômeno da Violência Doméstica, e mais especificamente o uso de violência física de pais contra filhos, que apesar das modificações ocorridas na visão da criança e das práticas educativas na família ao longo do tempo, sempre existiu e persiste de forma endêmica em nossos dias, constituindo um problema de saúde pública, e requerendo estratégias de intervenção por parte dos serviços de saúde e desenvolvimento social. O presente projeto tem o objetivo de investigar, junto a pais e mães com histórico de violência física contra seus filhos, a visão sobre o que é educar uma criança, sobre seu papel de pai/mãe e sobre as conseqüências de seus comportamentos sobre o filho. Busca, dessa forma, trazer contribuições para uma melhor compreensão do problema da agressão física de pais contra filhos, necessária a programas de intervenção que ultrapassem ações punitivas e de cunho imediatista, visando transformações nas relações familiares a partir da consideração da ótica do agente agressor. Os entrevistados são pais e mães denunciados por agressão física contra os filhos ao Conselho Tutelar da cidade de Barretos ? SP. O modelo de entrevista utilizado é denominado ?história de vida temática?, que prevê inicialmente o relato da história de vida do entrevistado, complementada por um conjunto de tópicos previamente definidos pelo pesquisador. Optou-se pela não delimitação prévia do número de sujeitos, utilizando-se o ponto de saturação. Dessa maneira, foram realizadas seis entrevistas, tendo sido gravadas, transcritas e analisadas qualitativamente. A análise dos dados aponta inconsistências entre as concepções parentais a respeito do que é educar e de seu papel como educadores e as práticas educativas que utilizam com os filhos no cotidiano. Evidencia dificuldades dos pais em utilizar recursos educativos alternativos à punição física e uma naturalização cultural do bater como forma de colocar limites e disciplinar a criança; aponta também a falta de suporte social e econômico dos pais como fatores de risco e de estresse, e a necessidade de implementar programas de intervenção que promovam a integração entre suas concepções e práticas como educadores. |